Acordo a meio da noite ,
com a poesia as tabelas no meu cérebro...
Pancadas dolorosas não absorvidas...
Espanco-me cada vez mais forte, assumo dor...
As palavras em turbilhão a ordenar,
antes que se escapem...
Agarro-as e enfio uma por uma numa calha,
transportando-as até à ponta dos meus dedos,
num processo em que se ordenam do caos da sua
errante inicial existência...
Parto com dor, a sangue-frio, não anestesiado,
a ninhada imensa alinha-se por fim,
primeiro em linhas finalmente em batalhão...
Sinto-me General que envia tropas ao sacrifício da imolação,
por seu exclusivo deleite...
estou indiferente ao resultado final da batalha,
acende cigarro o general ileso,
certo da vitória final, mais palavra menos palavra...
A dor dilui-se , ileso rejubila o feito...
terça-feira, 19 de maio de 2009
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