quarta-feira, 17 de junho de 2009

Incontinente

Eu perdido,
em copos vazios,
em rodas de conhecidos...

Eu incontido,
incontinente a cada meia-hora...

Eu oco, sem sentido,
refundido em espelho baço.
Irreflectido...

Eu recuperado,
no copo cheio,
outra vez a recarregar a incontinência...

Eu e os copos,
lixado pela falta de tinta e papel,
fodido com os copos vazios...

3 comentários:

Primavera disse...

Cheers!

A. Pedro Ribeiro disse...

desculpa o comentário anterior. Se calhar não interpretei bem o poema.

A. Pedro Ribeiro disse...

bom.